Sinergia CUT faz reunião para discutir pendências com a CESP

Escrito por 28 de março de 2019
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Para resolver pendências e assuntos que interessam aos trabalhadores, o Sinergia CUT participou nesta quinta-feira de uma reunião com os  novos representantes da área de Recursos Humanos, que são Leonardo Vinci, que responderá pela gerência de Recursos Humanos.
Na questão do feriado de Carnaval, quando a CESP estava sob controle público,  a terça feira de carnaval era considerada feriado (embora não seja). Pela nova gestão, agora sob controle privado, a data não mais será considerado feriado ou ponto facultativo. Ou seja, haverá expediente normal e  sem pagamento de horas extras.
Outro tema discutido foi a questão da hora de almoço, em que os trabalhadores da manutenção estão fazendo apenas uma hora de almoço e não duas, como o restante dos trabalhadores da Usina. A empresa informou que essas horas diárias serão pagas como extra. A partir  de abril, com o retorno da maquina, os trabalhadores voltarão à sua jornada normal.
O PDV promovido pela CESP deixou a CESP sem dois representantes indicados pela empresa (ativos), sendo que um é titular e eleito pelos trabalhadores. O Sindicato solicitou que fosse aberto um novo processo eleitoral, o que foi negado pela empresa. Ficou definido que a empresa indicaria os seus dois novos nomes e o suplente eleito assumiria a titularidade.
Confira outros temas tratados:
-Hora in Itinere – Por um acordo anteriormente firmado, as horas in itinere dos trabalhadores da Usina fazem parte da jornada de trabalho. A empresa não deve mudar isso neste momento, mas pretende voltar a discutir na negociação do ACT em junho.
 – Banco do Brasil – Após o assalto ocorrido em dezembro na agencia de Rosana – única na cidade – os trabalhadores tem se deslocado uma vez por mês (em transporte fornecido pela CESP), para a cidade de Luanda (distância de 100 km), para realizar seus tramites bancários. A área de Recursos Humanos  informou que estará solicitando informações ao Financeiro e ao Juridico da empresa para verificar contrato com o Banco do Brasil e a possibilidade de abertura de uma nova agencia na cidade, ou de um posto bancário dentro da usina. Além disso, existirá a orientação aos trabalhadores para que abram conta em outra instituição bancaria da cidade e solicitar a portabilidade dos salários;
-Casas de Porto Primavera – Alguns trabalhadores transferidos de Ilha Solteira e São Paulo estão pagando aluguel em Rosana pois muitas das casas disponíveis não estão em condições de uso. O assunto travou pois o responsável por esse levantamento também saiu no PDV. A empresa fará um levantamento de quais casas estão ou não em condições de uso e qual a necessidade (numero de trabalhadores), para solucionar o problema.
– PRR – Pelo Acordo Coletivo de Trabalho, o pagamento da PRR deverá ser creditado em maio. No entanto, a meta financeira, que corresponde a 30% do valor total, somente será divulgada após aprovada na reunião do Conselho de Administração da empresa, em abril. Quanto aos 70% das metas restantes (operacionais e técnicas), a empresa deverá informar os resultados na próxima semana.
– Mérito – Pelo atual Acordo Coletivo de Trabalho, a avaliação para aplicação do mérito se dá até abril, com pagamento no mês de maio. Ocorre que, do numero de trabalhadores constantes na ocasião do Acordo, 352 aderiram ao PDV. No entender da CESP, o montante total a ser aplicado deve ser readequado na proporção do numero de trabalhadores. O Sindicato não concorda, e acha que o valor deverá ser aplicado na integra.
Diante do impasse, a empresa irá realizar um novo critério de avaliação, para pagamento no segundo semestre. No entanto, o valor a ser atribuído a cada trabalhador será retroativo ao mês de maio, ou seja, o trabalhador não sofrerá prejuízos.
– Operadores – Os operadores estão fazendo o trabalho de mantenedores. O Sindicato informou que não aceita essa condição a menos que haja uma negociação especifica. A empresa solicitou um prazo para discutir com a área técnica e deverá ser realizada uma reunião com o Sindicato nos próximos 15 dias para tratar do assunto.

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