Com o objetivo de refletir sobre os cenários do processo negocial 2024 e definir as diretrizes estratégicas para o Plano de Ação, o Sinergia CUT reuniu dirigentes dos seus oito Sindicatos durante três dias na Oficina da Campanha Salarial (CS) 2024, no Hotel Nacional Inn, em Campinas.

A Oficina aconteceu entre terça-feira (2) e quinta-feira (4) desta semana. Os debates abordaram cenários, estratégias, mobilizações e diretrizes gerais, com todos os participantes tendo a missão também de pensar no mote da campanha, nas táticas de negociação para, ao final, conquistar uma Campanha Salarial vitoriosa para todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores energéticos do Estado de São Paulo.

Trabalho em grupo

“O que está em jogo nesta Campanha Salarial? Quais os atores externos que nos influenciam nessa campanha?”. Para buscar responder a estas questões, os e as participantes da Oficina da CS 2024 do Sinergia CUT foram separados em três grupos, na manhã da terça (2), e tiveram a missão de debater por cerca de uma hora para trazer respostas ao plenário. O objetivo foi delimitar prováveis cenários a partir do momento político e econômico do Brasil, além de avaliar a situação das empresas energéticas.

Os e as dirigentes também começaram a debater e definir também as diretrizes prioritárias e as bandeiras principais da CS 2024 antes de fazer um resgate das reivindicações, das negociações e dos Acordos Coletivos fechados nas últimas campanhas que envolvem dezenas de empresas.

Roda de conversa

Esse primeiro dia da Oficina da CS 2024 foi encerrado com uma “Roda de Conversa – cenários e o poder da narrativa”. Participaram do debate o economista Marcelo Manzano (membro do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho – Cesit da Unicamp), o sociólogo Artur Henrique da Silva Santos (ex-presidente da CUT Brasil, ex-presidente do Sinergia Campinas e dirigente do Sinergia CUT) e o estatístico Vicente Andreu Guillo (ex-presidente da Sanasa Campinas, ex-presidente da Agência Nacional de Águas – ANA, suplente do Conselho Deliberativo dos Assistidos da Vivest e dirigente do Sinergia CUT).

Principais bandeiras e reivindicações

O segundo dia da Oficina começou na manhã de quarta-feira (3) com o resgate dos trabalhos realizados durante todo o dia anterior. Os e as dirigentes sindicais relembraram rapidamente os debates sobre o que está em jogo nessa Campanha Salarial e quais os atores externos que influenciam no processo negocial, o que a categoria energética pretende reivindicar a partir também do que as empresas querem negociar, quais as principais bandeiras e diretrizes que vamos levar para a mesa de negociação, sempre considerando a importância da organização sindical nos locais de trabalho.

Ainda no segundo dia da Oficina, o tema discutido pelos grupos de trabalho foi “O que está em jogo na Campanha Salarial 2024?”. Com o desafio de refletir sobre esse assunto também na visão das empresas de geração, distribuição e de transmissão de energia, os e as participantes da Oficina da CS 2024 do Sinergia CUT foram divididos em grupos para refletir sobre as várias possibilidades da Campanha Salarial, desde as assembleias de base, passando pelo processo de negociação e chegando até a conquista das principais reivindicações da categoria.

Mais e melhor para a categoria

Nesta manhã desta quinta (4), terceiro dia da Oficina da CS 2024 do Sinergia CUT, os e as dirigentes sindicais se debruçaram para definir as diretrizes gerais da estratégia desta campanha. Entre os pontos, alguns são: defesa da energia sob o controle social, garantia da renda, defesa do trabalho decente, defesa da convenção coletiva de trabalho e fortalecimento da organização sindical de base. Debate que segue, sempre com o objetivo de avançar e conquistar tudo de mais e melhor para a categoria energética nessa Campanha Salarial. Continue ligado!

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