Unidade Sindical

CUT e as demais centrais levam Pauta da Classe Trabalhadora aos Três Poderes

Documento e a Agenda Jurídica estão sendo entregues às lideranças do Congresso, STF e ao Governo Federal. Uma outra agenda, a Legislativa, está em construção

Escrito por 23 de maio de 2024
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A CUT, a Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública, em unidade, lançaram dois documentos com reivindicações, propostas e agenda importantes para os trabalhadores e as trabalhadoras. São a “Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades 2024”; e a “Agenda Jurídica e das Centrais Sindicais no STF – 2024”. São ferramentas essenciais à luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras para o próximo período. Um terceiro documento, a Agenda Legislativa das Centrais Sindicais – 2024 está em construção.

Os documentos começaram a ser entregues às autoridades dos Três Poderes. Em breve serão levados ao presidente Lula, a todos os ministros do governo federal, aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e aos deputados federais e senadores.

As reivindicações

A Pauta da Classe Trabalhadora é fruto dos debates feitos nas bases de cada central sindical e consolidados nos documentos dos respectivos congressos nacionais. A diversidade de propostas e posicionamentos foram reunidos em um documento base, que foi debatido em cada Central Sindical. As propostas recebidas foram novamente consolidadas e lançadas na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada em abril de 2022.

A “Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades 2024” é um novo documento oriundo da Pauta Unificada da Classe Trabalhadora aprovada em 7 de abril de 2022, durante a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat). Ela foi atualizada na Plenária Nacional 2024 organizada pelas Centrais Sindicais, realizada em Brasília, nesta terça-feira, dia 22 de maio, com as prioridades para a atuação sindical no ano 2024.

As mudanças no documento das prioridades para 2024 foram em decorrência de algumas das 63 reivindicações e propostas aprovadas em 2022 terem sido atendidas pelo governo Lula, que havia recebido o documento das mãos dos presidentes da CUT Nacional, Sérgio Nobre, e das demais centrais durante a sua pré-campanha eleitoral.

A nova Pauta coletiva das centrais sindicais é a referência para as lutas, mobilizações, negociações e atuações institucionais em nível nacional, regional e setorial. As reivindicações vão desde a reconstrução do Rio Grande do Sul passando pela reforma tributária em relação à renda e a ampliação das políticas ativas de geração de trabalho e renda para enfrentar o desemprego, entre os 20 pontos colocados no documento. Leia a íntegra aqui.

Entre os itens destacam-se: Aprovar o Projeto de Valorização da Negociação Coletiva no setor privado e público (Convenção 151 da OIT) e de Atualização do Sistema Sindical, fundado na autonomia sindical, visando a incentivar as negociações coletivas e a regulando para o setor público, promover solução ágil dos conflitos, garantir os direitos trabalhistas, assegurar o direito à greve e coibir as práticas antissindicais, favorecendo a reestruturação da organização sindical para ampliar a representatividade e a organização em todos os níveis, estimulando a cooperação sindical entre os trabalhadores e o respeito às assembleias, inclusive com o financiamento solidário e democrático da estrutura sindical.

Após a Plenária, houve a Marcha da Classe Trabalhadora, em que o presidente da CUT, Sérgio Nobre, destacou a importância das manifestações de rua e a mobilização permanente que é preciso fazer junto ao Congresso Nacional.

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