Chico Mendes vive, porque sua luta nunca morre!
Escrito por 14 de fevereiro de 2019
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Em nota, CUT repudia declarações do Ministro do Meio Ambiente que, de forma “ignorante”, desvalorizou a trajetória de Chico Mendes para defender suas posições pessoais na regulação ambiental
Escrito por: Redação CUT
A CUT repudia a ignorância e o obscurantismo daqueles que ocupam cargos públicos, como o de Ministro do Meio Ambiente, para atuar em detrimento da missão institucional histórica para a qual foram criados.
Chico Mendes foi um homem da floresta, seringueiro, militante político e líder sindical. Pagou com a sua vida o preço pela luta destemida em defesa dos trabalhadores extrativistas e da preservação da floresta amazônica.Tornou-se, em vida, símbolo mundial de luta e resistência dos povos da floresta e, na sua morte, da crueldade e insensatez de um modelo econômico criminoso que destrói o meio ambiente, expulsa e mata as populações e lideranças que buscam lhe impor algum limite.
A criação de órgãos públicos, como o IBAMA voltados para a fiscalização e a gestão ambiental e o reconhecimento das Unidades de Conservação de uso sustentável, como as Reservas Extrativistas (RESEX), são uma conquista das lutas travadas por Chico e pelos povos das águas e das florestas. As dezenas de reservas extrativistas espalhadas hoje pelo Brasil e nas quais vivem mais de 60 mil famílias são uma alternativa extremamente avançada e atual que combina a conservação ambiental com a permanência e o desenvolvimento econômico e social das populações tradicionais.
Há 30 anos, Chico Mendes perdeu a sua vida defendendo a Amazônia, os/as trabalhadores extrativistas e os povos tradicionais. As declarações ignorantes do Ministro do Meio Ambiente mostram que mais do que promover o retrocesso na regulação ambiental e nos direitos do trabalhadores/as das águas e da floresta o governo quer apagar a história.
Executiva Nacional da CUT
Chico Mendes foi um homem da floresta, seringueiro, militante político e líder sindical. Pagou com a sua vida o preço pela luta destemida em defesa dos trabalhadores extrativistas e da preservação da floresta amazônica.Tornou-se, em vida, símbolo mundial de luta e resistência dos povos da floresta e, na sua morte, da crueldade e insensatez de um modelo econômico criminoso que destrói o meio ambiente, expulsa e mata as populações e lideranças que buscam lhe impor algum limite.
A criação de órgãos públicos, como o IBAMA voltados para a fiscalização e a gestão ambiental e o reconhecimento das Unidades de Conservação de uso sustentável, como as Reservas Extrativistas (RESEX), são uma conquista das lutas travadas por Chico e pelos povos das águas e das florestas. As dezenas de reservas extrativistas espalhadas hoje pelo Brasil e nas quais vivem mais de 60 mil famílias são uma alternativa extremamente avançada e atual que combina a conservação ambiental com a permanência e o desenvolvimento econômico e social das populações tradicionais.
Há 30 anos, Chico Mendes perdeu a sua vida defendendo a Amazônia, os/as trabalhadores extrativistas e os povos tradicionais. As declarações ignorantes do Ministro do Meio Ambiente mostram que mais do que promover o retrocesso na regulação ambiental e nos direitos do trabalhadores/as das águas e da floresta o governo quer apagar a história.
Executiva Nacional da CUT