Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

CUT Campinas debate situação atual da mulher negra

Dirigentes e trabalhadoras do Sinergia CUT participaram da atividade, que aconteceu no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado nesta quinta (25)

Escrito por Débora Piloni, com informações da CUT Campinas e da CUT Nacional 26 de julho de 2024
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Os desafios de ser mulher negra no Brasil: trabalhadoras e dirigentes do Sinergia CUT no debate!Autor da foto: CUT Campinas

Para celebrar o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Coletivo de Mulheres em parceria com o Coletivo de Combate ao Racismo da CUT Campinas, promoveu uma roda de conversa, num ambiente sério e descontraído para refletir sobre a situação atual da mulher negra.

O debate aconteceu no Auditório do Sindicato da Construção Civil de Campinas e reuniu dirigentes e trabalhadores sindicais e também pessoas ligadas a movimentos que contribuem para a superação do racismo e ao empoderamento de negros e negras à reflexão sobre a condição atual da Mulher Negra na sociedade e no mercado de trabalho.

Foto: CUT Campinas

O encontro teve a participação das convidadas Luci Chrispim (economista, especialista em História e Cultura Afro-brasileira, Mestra em Administração e Planejamento e Doutoranda pela Unicamp) e Cleusa Silva (Coordenadora da Casa Laudelina de Campos Mello e da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras) e foi mediado por Regina Teodoro.

Nessa roda de conversa também foi lembrado os 14 anos da promulgação do Estatuto da Igualdade Racial. “O que mudou? Avançamos? Ou ainda temos uma longa caminhada pela frente?”, foram questões levantadas e debatidas durante o evento.

Foto: CUT Campinas

Para Rosana Gazzolla Fávaro, Coordenadora do Coletivo de Mulheres do Sinergia CUT, essa discussão vai muito além do próprio tema proposto. “Essa luta não é só das mulheres negras, mas sim, de todas as mulheres. Estamos todas e todos juntos empenhados em combater o racismo de todas as formas e práticas”, afirma. “Levantamos essa bandeira até que consigamos vencer e quebrar esse racismo estrutural existente”, concluiu.

A data

25 de Julho relembra o marco internacional de luta e a resistência da mulher negra, reafirmando a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero. Também promove a conscientização sobre o racismo e a violência contra as mulheres.

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