Em resposta à solicitação do Sindicato sobre a real necessidade de discussão das metas não cumpridas da PLR 2018, ontem (07), a AES Tietê Energia enviou seu esclarecimento sobre a questão.
Segundo a empresa, a Margem Operacional trata-se da divisão do Ebitda pela Receita Operacional Líquida. Este ano,  conforme resultados apresentados para o Sindicato, houve uma receita maior do que os seus custos, porém, um Ebitda menor em função do aumento dos custos variáveis, basicamente explicado pela necessidade de compra de energia em função do GSF (para compor a garantia física). Desta forma, a Margem Operacional atingida foi de 80,7%  e a empresa reconhecerá uma PLR de 109,6% de atingimento.
A AES Tietê ressaltou ainda que, referente à meta de Resultado de Serviço,  também não atingida, o pagamento será proporcional conforme a regra acordada.
Sendo assim, segue abaixo o valor a receber:

Valor total	R$ 10.960,00
Antecipação em set/2018:	R$ 6.500,00
Valor a receber:	R$ 4.460,00, a ser pago em 01/04/2019 em conjunto com a PLR individual.

O Sinergia CUT reivindicou à empresa que os pagamentos das PLRs coletiva e individual sejam realizados na folha deste mês, ou seja, no penúltimo dia útil de março.
A história
Em 13 de fevereiro a empresa informou ao Sindicato os números de apuração de cada meta da PLR 2018 e houve a necessidade de esclarecimento sobre o indicador “Margem Operacional”.
No dia seguinte o Sinergia CUT enviou correspondência à empresa solicitando reunião urgente para discussão das metas não cumpridas referentes à PLR 2018, cujo período de apuração foi de 01/01/2018 a 31/12/2018.
Nesta quinta (07) a AES Tietê Energia enviou por escrito, através de e-mail, os esclarecimentos solicitados pelo Sindicato.