Em 2025, o Mês dos Trabalhadores e das Trabalhadoras da CUT São Paulo será celebrado com atividades programadas durante o mês de maio e espalhadas por diversas regiões do estado. A proposta será levar serviços de cidadania, recreação, apresentações artísticas e toda uma programação cultural voltada à classe trabalhadora.

No dia 1º, um evento dará início a essa série de ações, com local e programação que ainda será divulgado. Já nas semanas seguintes, as subsedes da CUT-SP, que estão organizadas pelos municípios da Grande São Paulo, interior e litoral, realizarão atividades em conjunto com os sindicatos locais.

Presidente da CUT-SP, Raimundo Suzart diz que esse formato descentralizado resgata um antigo modelo de ação da Central, ao percorrer bairros e municípios paulistas levando cidadania e serviços, e, dessa forma, alçando um público maior de trabalhadores e trabalhadoras.

“É um mês de celebração, mas de reafirmar bandeiras de lutas importantes ao conjunto da classe trabalhadora, como o fim da escala 6×1, a redução da jornada com a manutenção de emprego e sem redução de salário, e o corte da taxa de juros. Também vamos ressaltar a importância da defesa da democracia e contra a anistia aos que tentaram um golpe em janeiro de 2023”, afirma Suzart.

Além das pautas citadas pelo dirigente, os eventos da CUT irão dialogar com o público sobre o fortalecimento das negociações coletivas e a necessária pressão para que o Congresso aprove o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil reais e a taxação dos super-ricos.

“Outra questão importante está em torno dos preços dos alimentos, que têm pesado no bolso de todos e todas. Por isso, iremos cobrar para que o governador Tarcísio de Freitas zere o valor do ICMS sobre produtos da cesta básica de alimentos”, reforça o presidente.

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