GRUPO AES DEIXA O BRASIL
Sinergia CUT acompanha de perto o processo de mudança acionária para garantir direitos e conquistas da categoria. Negociação da Campanha Salarial 2024 deve começar nos próximos dias
Escrito por 17 de maio de 2024Após 25 anos operando concessões de energia elétrica no país, na última quarta-feira (15), a AES Brasil e a Auren anunciaram em fato relevante ao mercado, que foi realizada uma operação chamada “negócio combinado”. Nessa combinação, a AES passará a ser subsidiária integral da Auren, a partir de um processo de readequação acionária e de aprovação pelos órgãos reguladores. Há informações de que esse processo se consolide antes do final do ano, em setembro ou outubro.
O Sinergia CUT está acompanhando de perto esse movimento desde 2023, quando a AES Brasil informou que já estaria procurando parcerias para alavancar seus investimentos. A partir daí, o Sindicato tem procurado a direção da AES Brasil Operações para ter acesso a mais informações, sempre ressaltando que os Acordos Coletivos, Termos Aditivos e outras conquistas ou reivindicações devem ser preservados – trabalho decente, empregabilidade, condições de trabalho, saúde e segurança.
“Com essa nova composição acionária, provavelmente a empresa passará por algumas alterações, mas o Sindicato continuará acompanhando par e passo, sem fugir do compromisso assumido no Acordo Coletivo e, entre outras questões, as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras neste último período”, afirmam os dirigentes sindicais.
Em seguida, destacam que “estamos a alguns dias da data-base da categoria e a AES Brasil Operações já enviou carta ao Sindicato garantindo a data-base. Por sua vez, o Sindicato vem cobrando da empresa a abertura do processo de negociação, o que deve acontecer nos próximos dias”.
O Sindicato pede também que os trabalhadores e as trabalhadoras “exerçam suas atividades com segurança e tranquilidade, sem carregar essa pressão da troca de controlador, o que até certo ponto é normal”. E ressalta que sempre estará “do lado do trabalhador e da trabalhadora em todo esse processo, até porque empresa é empresa em qualquer lugar do mundo, sindicatos é que são diferentes”.
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